Queria poder segurar, mas fui ao futuro...
Todas as grandes coisas, e todas as coisas pequenas...
Todas as vozes que escutei...
Acreditei o suficiente para ver, acredite o suficiente para não ser tolo...
Eu já sabia...
Acreditei e fui tolo...
Fui tolo por meu próprio gosto...Ela é desequilibrada emocionalmente,nem sei o por que vi a esperança com ela,me fazendo esperar por mim para poder liberta-lá...
Perdi minha cabeça pelo que vi ao tempo, perdi meu corpo para tentar compreender a melhor coisa que uma distancia podia me reservar...
E no fim das contas eu me tornei o que sempre fui e nunca me tornei aquilo que não era pra ser...
A densidade de meu eu me fez ser...
Fazendo-me ser, fui o que nunca fui, sendo eu assim desde o inicio...
Eu tentei querer bem a quem mais amei...Mas existiu o egoísmo no “eu” de cada palavra sua...
Amor próprio...
Se descompensa fácil...
Muito fácil e desnecessariamente...
Lamentável clamar pelo fim das coisas...
Como o tempo pode ser a resposta de alguma coisa desde quando o amanhã pode ser tarde demais pra se desculpar, pra tentar, acreditar e pedir?
Não temos responsabilidade pra lutar e nos desesperamos e nos entregamos à esperança, onde o tempo pode resolver tudo... Fé tola... O tempo só existe para nós enquanto existimos...
Eu amei ela por tudo aquilo que era ela,mas hoje lamento muito por tudo aquilo que ela tem desnecessariamente que nos fez romper...
Fui a minha própria imagem...E ela a sua própria imagem...Espelhos...
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