segunda-feira, 20 de junho de 2011

Invadindo sonhos “O estender da mão”


Somos iguais divididos em duas partes...

Não preciso que caia... 

Não preciso que vá...

Só preciso que não me veja...

Que não me olhe...

Me sinta...

Sou um sonho...

Um sonho perdido...

Perco-me ao vento...

Soprado e banido...

Agora acorde e veja...

O despertar talvez seja a tristeza...Não sei se quando você realmente abrir os olhos eu estarei aqui...

Sonho proibido...

Não posso fazer tudo...

Dessa vez não posso fazer nada...

Nada além de viver...

Escute-me quando cai...

Vale a pena mesmo essa queda?

Nessa queda me perco também...

O vento me sopra,me destituindo de tudo aquilo que sou...

As areias do tempo...

Nessa queda o tempo passa...O tempo se perde...Talvez eu veja você em outro sonho...

domingo, 19 de junho de 2011

Invadindo sonhos “A queda” ♪


[leia ouvindo música]  Link para musica em comentários/para ouvir ou baixar 

A solidão...

Ao dilúvio...

Afogamento eminente...

Espero...

Tardio...

Cedo...

A luz do sol...

A luz da lua...

A partida...

O último suspiro... Não é mais o céu que eu conheci... Rajado e suspenso no ar...

A ânfora, de água amarga docemente... Doce amargamente...

Embebedou ao timbre da voz... Afogamento impiedoso... Gigante...

Maior que eu...

Desesperador...

A procura por ar... A procura por terra, e tudo que se tem é a imensidão da água...

Uma escolha que não é certa... Mas que também não é errada...

É quando os pés não tocam mais o chão, percebemos que estamos caindo... E não mais voando...

Com uma asa só não se pode voar... Falta-me uma... A que nunca tive... Ou a que tive e perdi...

Quando a decepção nos faz ver a devastação do céu azul e em toda sua liberdade se perder,é quando se vê livre que se vê a queda...A queda de um voo livre,solitário sem sua companhia...Irreal e perdido...Um sonho...

Mas estava muito longe pra poder voltar...

A cólera tomou minha visão...

E a ira tomou sua voz...

Assim como nosso amor, nossa liberdade nos ensurdeceu...

Embora ver a respostas em seus lábios não vejo ela saindo de sua boca...Seus olhos pedem e eu entendo...
Palavras erradas e ouvidos tortos...

Meu esforço...

Seu esforço...

Nosso esforço pra fazer tudo igual...

É trágico...

É fatídico...

É apocalíptico...

É inexplicável...

Um precipício de ordens me fazendo cair...

Sorria e me deixe cair...

Tá tudo nublado e acho que não tem previsão de dias de sol...

Talvez seja cedo, ou seja tarde...

“Será”  sempre um ”talvez” pra “não saber” o que não se deve saber o que tentamos descobrir...

Nada nunca aconteceu porque sempre foi... 

Uma queda...

Afogamento na vida...Tropeçar desperta de qualquer sonhos...





Invadindo sonhos “A canção que ela compôs no egoísmo da solidão”

Menina do anel de lua e estrela... Idealizo... Choro e sofro...
Raios de sol no céu da cidade cinza...
Brilho da lua... Você está sempre no céu... Noite é bem tarde...
Penso em você, fico com saudade...
Manhã chegando... Sinto-me morrendo...
Luzes morrendo, nesse espelho... Pedaços trocados...
Que é nossa cidade...
Quem é você, qual o seu nome...
Conta pra mim, diz como eu te encontro...
Mas deixa o destino, deixe ao acaso...
Quem sabe eu te encontro...
De noite no Nada...
Brilho da Lua, noite é bem tarde...
Penso em você, fico com saudade...
#


Não queria ter imortalidade...
Escrava de minha própria liberdade... Vivo presa a ela sem nenhuma sensação...
As minhas estrelas me fazem a sua falta... E seu céu negro... Com a imensidão da Lua que me guia nas trevas de um coração doentio e solitário... E ao coração que teima em bater...


 


...Vou encher meu mar de tristeza das lágrimas que sou escrava... Só me resta o mar e o reflexo da na minha tristeza, que vejo longe distante, numa noite fria e silenciosa que é embalada nessa melodia pelo meu choro... LUA... Minhas lagrimas são suas estrelas...








Estrelas cadentes cortando o céu negro...





...Um dia, meu Sonho...


Eclipse...