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A solidão...
Ao dilúvio...
Afogamento eminente...
Espero...
Tardio...
Cedo...
A luz do sol...
A luz da lua...
A partida...
O último suspiro... Não é mais o céu que eu conheci... Rajado e suspenso no ar...
A ânfora, de água amarga docemente... Doce amargamente...
Embebedou ao timbre da voz... Afogamento impiedoso... Gigante...
Maior que eu...
Desesperador...
A procura por ar... A procura por terra, e tudo que se tem é a imensidão da água...
Uma escolha que não é certa... Mas que também não é errada...
É quando os pés não tocam mais o chão, percebemos que estamos caindo... E não mais voando...
Com uma asa só não se pode voar... Falta-me uma... A que nunca tive... Ou a que tive e perdi...
Quando a decepção nos faz ver a devastação do céu azul e em toda sua liberdade se perder,é quando se vê livre que se vê a queda...A queda de um voo livre,solitário sem sua companhia...Irreal e perdido...Um sonho...
Mas estava muito longe pra poder voltar...
A cólera tomou minha visão...
E a ira tomou sua voz...
Assim como nosso amor, nossa liberdade nos ensurdeceu...
Embora ver a respostas em seus lábios não vejo ela saindo de sua boca...Seus olhos pedem e eu entendo...
Palavras erradas e ouvidos tortos...
Meu esforço...
Seu esforço...
Nosso esforço pra fazer tudo igual...
É trágico...
É fatídico...
É apocalíptico...
É inexplicável...
Um precipício de ordens me fazendo cair...
Sorria e me deixe cair...
Tá tudo nublado e acho que não tem previsão de dias de sol...
Talvez seja cedo, ou seja tarde...
“Será” sempre um ”talvez” pra “não saber” o que não se deve saber o que tentamos descobrir...
Nada nunca aconteceu porque sempre foi...
Uma queda...
Afogamento na vida...Tropeçar desperta de qualquer sonhos...
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